16 de agosto de 2013

A PRIMAVERA

O teu sim em tempos de kenosis: o outono.
Banhado em águas de misericórdia...
Faz da primavera um tempo silêncio.
O fruto é belo,  pela dor! 
Para fecundá-lo houve obra intensa
Entranhada, interna.
Contempla-se pela fé.

É próprio da primavera gerar frutos.
Não é percebido na multidão.
Embora coloram os espaços,
Espalhando perfume no ar

Se a seiva da vida não chega em todo o SER.
Em vão é a dor.

Vês a árvore?
Há galhos podres.
Que comprometem a vida.
Arranquemo-los.

Vens podar os galhos 
Aparentemente verdes 
Que não dão frutos!



Um comentário:

...podas...quando você comenta eu posso crescer...pensar...amadurecer a idéia...