27 de dezembro de 2013

Crise

Muito barulho dentro de mim
Sem intimidade
Sem parar
Com os sentidos desordenados

Eu carente de Ti
Minha carne carente de mim

Como dar o que não tenho?
Como ser o que pensas de mim?

Sem ouvir de ti
Sou miséria
E levo muitos comigo.

Dói demais
Dentro e fora de mim
Arranca os desejos mais profundos
De se ser
Quem ainda não se é
De alcançar
Aquilo que ainda não se toca
Ao
Provocar a ira da incompreensão
Que se morde
Se  auto flagela.

Ai que insuportável dor
Provocar a dor!!!!!!!!

Sem nem mesmo eu compreendo
Como isso tudo se dá...

Meu se e talvez
Enchem de incertezas os espaços.

Os olhos vazam  dor
De não saber o próximo passo...
Ele foi alimentar-se
Preocupado em alimentar-me,  cuidar-me...

Minha insensibilidade
O matou!

De que adianta violentar a alma por tanto tempo,
Se é a insensatez
Que sempre vence?

A misericórdia de curva,
Desce,
Se inclina!

Mais uma vez.
E para sempre!

Como voltar?

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...podas...quando você comenta eu posso crescer...pensar...amadurecer a idéia...