Celebrar a vida é celebrar a graça de Deus. Isso porque é Ele quem no-la concede. A nossa vida brota da fonte eterna e inesgotável de vida – Deus – à “cuja imagem e semelhança fomos criados” (Gn 1,26-27).
Experimento o que Santo Agostinho expressou nesta oração: “Fizestes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração está inquieto até que não descanse em Vós”.
E quando nos reunimos com pessoas queridas para celebrarmos a vida, outro cântico não nos inspira, somente o de louvor a Deus pela graça da existência.
Mais inspiração temos, ainda, ao contemplarmos o Mistério de Amor, em que um Deus se fez homem, morreu por nós e permanece conosco até o fim dos tempos...
“Eu sou a vida” (Jo 14,6), disse Jesus a São Tomé. Esta afirmação ecoa até nossos dias, para não titubearmos ao querer buscá-lo sempre.
No Santo Tabernáculo está Jesus, nosso Mestre, a fonte onde devemos haurir a confiança, a determinação e a disposição para continuar a caminhada.
É o amor... É a entrega... É a partilha...
Celebrar a vida, portanto, é celebrar a graça de também podermos amar a Deus e ao próximo, à semelhança daquEle que nos criou. É partilharmos nossa vivência de fé e de amor, na família e na comunidade...
Que nossa existência seja um constante hino de ação de graças ao Criador pelo dom da vida...

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...podas...quando você comenta eu posso crescer...pensar...amadurecer a idéia...