...reabrindo a fenda...

I parte - O espírito do mundo

Doze dias para desapegar-se do espírito do mundo, contrário ao de Jesus Cristo.Sugestões para leitura e meditação para cada um destes dias: 1º dia: Rm 8, 5-17 (a vida segundo o Espírito); 2º dia: Gl 5, 16-25 (as obras da carne e as obras do Espírito); 3º dia: Jo 17, 13-19 (não pertencer ao mundo); 4º dia: Lc 15, 11-31 (o filho que abandonou o Pai para servir o mundo); 5º dia: Mt 4, 1-11 (Jesus é tentado por Satanás, o “príncipe deste mundo”); 6º dia: Jo 15, 18-27 (o ódio do mundo aos discípulos de Jesus); 7º dia: Jo 14, 27 (Jesus nos deixa a paz, mas não a paz que dá o mundo); 8º dia: Mt 10, 34-35 (seguir a Jesus causa divisões); 9º dia: Mt 10, 37-39 (renunciar a tudo, até a si mesmo); 10º dia: Jo 18, 33-36 (“Meu Reino não é deste mundo”); 11º dia: Mt 16, 24-26 (condições para seguir Jesus); 12º dia: Mc 10, 28-31 (recompensa prometida pelo desprendimento). No apêndice do Tratado há ainda duas orações que se podem rezar diariamente durante estes dias: o “Veni, Creator Spiritus”(Vem Espírito Criador) ao Espírito Santo e o “Ave, Maris Stella” (Ave, Estrela do Mar) à Virgem Maria.

II parte - Conhecer a si mesmo

Uma semana para conhecer a si mesmoQuem conhece a si mesmo, quando vem uma tentação de orgulho, só consegue rir. Ri de si mesmo e ri do tentador. O conhecimento de si mesmo é um antídoto contra o orgulho. E onde está o orgulho não pode estar Jesus nem a Santíssima Virgem. São Luís sugere que meditemos no fundo de maldade que existe em nós em decorrência do pecado original, quando deixados a nós mesmos e sem o socorro da graça. (Trat. 78, 79). Não nos enganemos. Deixados sozinhos, mesmo as nossas ações mais desapegadas têm algum egoísmo e o que chamamos de amor é muitas vezes apenas um dar-para-receber. Nesta semana, seria conveniente um bom exame de consciência e uma Confissão geral de toda a vida. São Luís ainda sugere que se repita muitas vezes o pedido do cego de Jericó (Lc 18,41): “Senhor, que eu veja”, ou então, “Que eu conheça” (Santo Agostinho), ou então, “Vinde, Espírito Santo”. A graça de conhecer a si mesmo, diz o santo, é o fundamento de todas as outras. Deve-se pedi-la recitando todos os dias a Ladainha do Espírito Santo, oAve, Maris Stella e a Ladainha de Nossa Senhora. Aqui poderíamos acrescentar também a belíssima Ladainha da Humildade.

III parte - Conhecer Maria

Uma semana para conhecer a Santíssima VirgemNesta semana, São Luís sugere que se leia e medite o que ele próprio escreveu sobre Nossa Senhora no Tratado a Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. Em especial, sugere-se que se medite nos números 257 a 265, em que se ensina a fazer todas as ações por Maria, com Maria, em Maria e para Maria. Um livro também excelente para fazer-nos conhecer Nossa Senhora é “Glórias de Maria”, de Santo Afonso Maria de Ligório, um outro apaixonado pela Mãe do Céu. Nesta semana seria conveniente ler o Tratado III: As virtudes de Nossa Senhora. Lá se fala da humildade de Maria, sua caridade para com Deus, sua caridade para com o próximo e sua fé. São Luís ainda recomenda que se rezem as mesmas ladainhas e o “Ave Maris Stella”, já recitados na primeira semana. Além disso, o Rosário, ou pelo menos o Terço, todos os dias.

IV parte - Conhecer Jesus

Uma semana para conhecer a Jesus CristoSão Luís sugere a leitura da oração de Santo Agostinho (ver Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, n.º 70). Sugere ainda que as mesmas invocações da primeira semana, mas em outro sentido: “Senhor, que eu veja quem sois”; “Que eu vos conheça”. Convida, enfim, que se reze, além das Ladainhas e do “Ave Maris Stella” das outras semanas, a Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus. Cremos, porém, que não há melhor meio de conhecer Jesus do que contempla-lo em silêncio diante do Sacrário ou de um Crucifixo. Experimente e veja quanta coisa o Espírito Santo lhe ensinará sobre Nosso Senhor.

...preparando-me para esse doce momento...

Um mês de preparação para a Consagração a Nossa Senhora,

 com meditações, estudo de documentos da Igreja e leitura da Bíblia. 

Os pontos de reflexão seguem toda a dinâmica e o

 conteúdo da mais completa fórmula de manifestação do amor a Nossa Senhora: 

a Consagração escrita por São Luís Maria Grignion de Montfort . 

No final do livro orações e ladainhas a Nossa Senhora.