é diante do sofrimento
que se mede o verdadeiro progresso
ilusão de pensar
continuar sempre são
num mundo doente
abraçar o Senhor
para abraçar a esperança
eis os ensinamentos da dor
uma Praça de multidões
completamente vazia
estamos todos no mesmo barco
“chamados a remar juntos”
rumo a preservação da casa comum
a tempestade desmascara
a nossa vulnerabilidade
e deixa a descoberto as falsas
e supérfluas seguranças
com que construímos os nossos planos
os nossos projetos,
os nossos hábitos e prioridades.
mostra-nos como deixamos adormecido
e abandonado aquilo que nutre,
sustenta e dá força à nossa vida
e à nossa humanidade
a ilusão de pensar
que continuaríamos sãos
num mundo doente
com
a tempestade
cai o nosso “ego”
sempre preocupado
com a própria imagem
e vem à tona
a abençoada pertença comum
que não podemos ignorar:
a pertença como irmãos.
Em
meio à tempestade,
o
Senhor nos interpela
e
pede que nos despertemos.
Temos
uma âncora:
na
sua cruz fomos salvos.
Temos
um leme: na sua cruz,
fomos
resgatados.
Temos
uma esperança: na sua cruz,
fomos
curados e abraçados,
para
que nada e ninguém
nos
separe do seu amor redentor.
Abraçar
a sua cruz,
significa encontrar a coragem
de
abraçar todas as contrariedades
da hora
atual,
abandonando
por um momento
a nossa
ânsia de onipotência
e
posse, para dar espaço à criatividade
que só
o Espírito é capaz de suscitar.
Abraçar
o Senhor,
para
abraçar a esperança.
Aqui
está a força da fé
e que
liberta do medo.
Deste
lugar que atesta
a fé
rochosa de Pedro.
gostaria
de nos confiar
a todos
ao Senhor,
pela
intercessão de Nossa mãe,
saúde
do seu povo,
estrela
do mar em tempestade...
Desta
colunata que abraça o mundo,
como um
abraço consolador,
a
bênção de Deus.
Na nossa
avidez de lucro,
deixamo-nos absorver pelas coisas
e transtornar pela pressa.
Não nos detivemos
perante os teus apelos,
não despertamos face a guerras
e injustiças planetárias,
não ouvimos o grito dos pobres e
do nosso planeta gravemente enfermo.
Avançamos, destemidos,
pensando que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente.
Agora, sentindo-nos em mar agitado,
imploramos-Te: «Acorda, Senhor!»”
O tempo de reajustar a rota da
vida
rumo ao Senhor e aos outros.
pessoas que doaram a sua vida
e estão escrevendo hoje
os momentos decisivos da nossa história.
Não são pessoas famosas,
ninguém se salva sozinho”.
a oração e o serviço silencioso
são as nossas “armas vencedoras”.
A tempestade nos mostra
que não somos autossuficientes,
que sozinhos afundamos.
Por isso, devemos convidar Jesus
a embarcar em nossas vidas.
Com Ele a bordo,
não naufragamos,
porque esta é a força de Deus:
transformar em bem
tudo o que nos acontece,
inclusive as coisas negativas.
Com Deus,
a vida jamais morre.
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...podas...quando você comenta eu posso crescer...pensar...amadurecer a idéia...